Eu e a Hélia |
- Homem...
- Raios de luz...
- Benze a cruz...
- Sê um poema/dilema no nosso tema...
Tu dizes-me isto e eu fico meio perdido a observar a tua bela figura no meio de canabiais com ternura...
- Rapaz...
- Não sejas mau para mim...
- Eu sei que és um doce sem fim...
- Sei que a filosofia dentro de nós é magia...
Fico mais uma vez sem saber o que te dizer... Penso na velha Europa e num mapa onde tudo nasce e tudo emerge numa nascente ao poente...
- Eu sei que tu és assim...
- Pós de perlimpim...
- A tua mente entra em deambulação...
- Sei que ela está sempre no meu coração...
- Diz que sim...
- Diz que o nosso jardim não tem fim...
- Diz "não"...
- Eu sei que o que te move é a paixão...
- Estamos a chegar ao natal...
- Tu disseste-me que como a rena Rudolfo não existia igual...
Eu já não pensava...
Eu somente estava...
O teu corpo movia-se com um ritmo em crescendo...
Notava como os teus olhos eram algo em movimento...
- Não sejas mau para mim...
- Eu gosto de ti assim...
- Sê o meu ser de prazer no meu próprio lazer...
Tu dizias-me isto...
Eu pensava em tudo o que tinha ou não para escrever com prazer...
- Tu és um sol num farol...
- Tu és a lua que ilumina a rua...
- Tu és poesia sem lamento lançada ao vento...
- Tu és indecifrável...
- Consegues ser de facto admirável...
Dizes-me isto...
- Alguma vez a nossa poesia em movimento foi um tormento?
Questionava-te.
- Sei de uma cidade com idade e identidade...
- Sei que não és dado à vaidade...
- Magia...
- Feitiçaria...
- Tudo num só dia...
- Acabas por ser a loção do nosso corpo num porto...
- Casamento com tempo num momento...
- Rússia ou Prússia?
- O rato roeu...
- És só MEU...
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