- Meu Deus...
- Insectos abjectos...
Eu encontrava-me perdido num qualquer dialecto enquanto me dizias isto.
Escutava um álbum cujo título era "Anda lá, morre jovem"...
Não pensava...
Nem sequer sonhava...
- Baratas, rapaz...
- Não sejas assim...
- Diz que "sim"...
Percorria todas as estradas e ruas da Europa na tua rota...
Na dualidade razão/emoção, só conseguia pensar em sensação...
- Mas não existem pesticidas ou exterminadores/homicidas?
Perguntava-te eu.
- Para batatas?
Respondeste-me no segundo a seguir...
Nem sabia o que te responder, fiquei confuso/difuso...
Será que foi o teu cabelo comprido que fez com que a questão que me colocavas deixou de ter sentido?
Pensava para mim mesmo.
- Homem, a tua tristeza não aprecia a minha beleza.
- Nunca pensas...
- Nunca observas um facto num acto...
- Nunca me deixas sussurrar ao teu ouvido no que estou a pensar...
Tento retirar os meus óculos escuros junto a um farol onde bate o sol...
Fico assustado quando não observo o teu sorriso num gracejo...
- Uma bola de berlim é um prazer sem fim...
- Tu acabas sempre por ter um pouco de mim... Dizes-me isto enquanto uma músico que vai tocando me vai dizendo isto:
- Fico aborrecido num tempo perdido...
Nesta altura gritas para mim:
- Cor de jasmim...
- Jardim sem fim...
Eu fico sem saber se de facto me mencionavas, pessoas, baratas ou batatas enquanto sabia que a minha tinta estava no seu fim.
Eu e a Hélia |
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