Escrever sobre a minha Bela é estar ligado com ela desde 1993 até 2004 e ficar com ela no meu coração para a eternidade.
Posso escrever 2020 poemas para 2020 mulheres diferentes em vários idiomas que de uma forma verdadeiramente umbilical estão e estarão sempre ligados a ela.
Sei que ela foi a minha primeira mulher e era e é um ser humano incrível a todos os níveis e que apesar de andar a ser cortejada por músicos portugueses bem conhecidos na altura em que me conheceu como Pedro Abrunhosa, Júlio Pereira ou Alexandre Soares da banda GNR, me escolheu a mim.
Por vezes penso um pouco nisto, pois ela sabia e sabe bem a força que sempre tive com ela ao meu lado ou em espírito.
A Ana é um ser humano incrível fruto dum amor tardio dos seus pais.
Por vezes o pai batia-lhe ou a mãe berrava-lhe e eu aparecia vindo do nada, mesmo que tivesse que fazer quilómetros e quilómetros a pé para a defender, tendo sido inclusivamente ameaçado de morte várias vezes pelos seus pais.
A Ana é uma força da natureza.
Lembro-me perfeitamente de quase termos morrido umas 3 ou 4 vezes em acidentes verdadeiramente mortais e termos escapado incólumes.
A Ana tinha uma gatinha preta que por vezes lhe levava ao quarto dela, que ambas partilhavam, pequenos presentes de tudo o que encontrava na rua literalmente para a alegrar.
A gatinha não tinha medo de ninguém na rua e por vezes andava à porrada com cães na rua para meu espanto, quando ela morreu, a Ana (a minha Bela) ficou demasiado desorientada e socorreu-se do meu ombro e de todo o meu ser para a consolar.
A Ana nasceu em 11 de Março de 1974 em Oliveira do Hospital e casou-se comigo no mesmo dia e mês do ano de 1995, sendo eu o seu presente de aniversário.
Nós éramos um e mais nada, ninguém, absolutamente NINGUÉM, se metia na nossa relação ou vida.
A Ana de facto chamava-se Anabela Martins Ferreira, mas dada à sua humildade preferia ser chamada simplesmente Ana e sempre foi a minha Bela em qualquer tributo, que eu tenha feito ou irei fazer, não me importando muito quem seja o personagem/figura histórica ou o seu peso cultural histórico a nível nacional ou internacional.
Tudo o que sou dentro dos meus valores enquanto ser vivo/humano devo-o à Ana, assim como ela dizia que os valores dela iriam ser sempre parte dos meus.
Poderia escrever linhas e linhas da minha vida com a Ana na mais bela história de amor, pois foi a mulher que mais amei, com quem me casei, de quem iria ter um filho em 1994, que eu conheci e felizmente a vivi como protagonista, que nunca fariam justiça ao que a Ana foi, é e será.
Após o nosso divórcio em 2004, pedido por mim a ela, devido a eu estar no pior momento da minha vida a nível espiritual, lembro-me de como ela chorava a pedir-me um filho para se lembrar para sempre da nossa história de amor.
Sei que nunca mais fui a mesma pessoa após o meu divórcio com ela, pois tudo o que escrevia ou observava estava sempre dentro do nosso universo particular.
As seguintes duas mulheres com quem vivi em duas relações, uma de 3 e outra de quase 8 anos, presenciaram a minha força mental, dialéctica ao vivo e a cores com inúmeras pessoas de vários países e de várias profissões, tendo eu a certeza que elas provavelmente não entendiam que o que eu tinha passado com a Ana, me tinha tornado num ser humano/vivo muito forte mentalmente imbuído pelo espírito do meu amor com a Ana.
Nunca ninguém que nos conheceu a mim e à Ana enquanto casal, entendeu como a nossa relação/casamento/união terminou, pois como mencionei antes, nós os dois juntos éramos como aço forjado.
A Ana será (provavelmente) a mulher que irei amar para todo o sempre e a minha futura noiva com quem me irei casar em 2020 sabe bem disso.
A vida que vivi com a Ana pertence a outro universo, simples e nada complexo, onde existia espaço e tempo para tudo mesmo com amor e resiliência.
Por vezes seres humanos do sexo feminino ou masculino de várias nacionalidades comunicam comigo (talvez a pensarem que sou um rapaz ingénuo ou mal informado), sabendo eu que continuo a ter o muro que eu e a Ana criamos com os nossos sentimentos num laço eterno.
Estou mais velho, ela também (acabando por ser um facto inegável), logo nem sequer vale a pena eu estabelecer comparações com as mulheres com quem vivi a seguir à Ana e que só me sabiam pedir dinheiro (como se eu fosse quase um milionário) e após as nossas separações físicas, a segunda me ter roubado não só a minha casa onde vivi com a Ana, mas também as quatro gatas que tinha e que eram minhas e da Ana (sabendo eu muito bem, o legado que a Ana me tinha deixado com as nossas quatro felinas, devido ao que ela passou com a gata dela como já mencionei antes neste post) e a terceira me ter roubado a minha quinta gata e os meus documentos devido a ilusões de "passarinhas", desgastando-me ao máximo, pois sabiam que as minhas gatas eram o meu único ponto fraco.
É um facto, não consigo escrever tudo o que vivi com a Ana, seria uma missão impossível (com quase tantos detalhes como a Bíblia), mas sei que todos os poemas/livros/narrativas ou exposições com ajuda dos melhores artistas internacionais que conheço (sendo muitos deles autênticos nomes consagrados nas artes) e que escrevi, escrevo ou irei escrever no futuro irão ter sempre muito do espírito e da alma da Ana, pois almas gémeas nunca morrem.
Abaixo seguem alguns nano pensamentos/uniões de alma ou espírito com emoção através de ligações narrativas/performativas/artísticas da minha vida em conjunto com a Ana e com o que acabamos por consumir ambos numa narrativa/tributo à minha Bela de sempre, pois tenho a certeza que em todas as ruas te irei encontrar e em todas as ruas do mundo irei te perder numa pena capital com a força dos sentimentos que estarão sempre no interior do meu corpo e mente assim como tenho a certeza que estão no teu.
Obrigado a todos os artistas internacionais com os quais trabalhei, trabalho ou irei trabalhar em vários projectos a nível internacional, seja neste ou noutro idioma em comunicação directa nesta coisa chamada vida, onde de facto, o verdadeiro amor acaba por aparecer, nem que seja uma vez na vida como foi o meu caso com a minha Bela.
Eu e a minha Bela com o meu sobrinho mais velho Leandro |
Um poema do magistral artista português Mário Cesariny publicado em 1957 na antologia "Pena Capital"
Um Poema magnifico |
O poema acima narrado pelo actor Português
Rogério Samora num vídeo fabuloso
Um simples homem nascido na mais bela cidade do mundo |
Com a minha Bela de sempre |
Onde vivemos um capítulo da nossa magnífica história de amor |
Série televisiva Ally Mcbeal terceira temporada - Episódio 18 que estreou no dia 1 de Maio de 2000 com o cantor Norte Americano Barry White a fazer uma surpresa ao actor John Cage na série no seu aniversário com a música "my first, my last, my everything" do seu albúm "can't get enough" de 1974
Uma letra do cantor norte americano Barry White duma série que amamos |
Uma parte de nós |
A minha Bela com as suas amigas |
Um sentimento |
Pensamento numa "autografia" pelo mestre Mário Cesariny publicado em 1957 na antologia "Pena Capital"
Sempre a escrever a nossa magnífica história de amor |
A minha Bela com a sua primeira gata e com as amigas inseparáveis |
Cada sopro que emano |
Série televisiva Ally Mcbeal terceira temporada - Episódio 18 que estreou no dia 1 de Maio de 2000 com o cantor Britânico Sting a fazer uma surpresa à actriz Ally Mcbeal neste episódio no seu aniversário com a música "every breath you take" do albúm da sua banda The Police "syncronicity" de 1983
Parte um |
Parte dois |
Um vulto |
A minha Bela com as inseparáveis amigas Ana e Elsa |
Uma das melhores músicas de todos os tempos chamada "one more time" da banda britânica The Cure do seu albúm "Kiss me, Kiss me, Kiss me" de 1987 que eu e a minha Bela adoravamos
No comments:
Post a Comment