Friday, October 25, 2019

Um poema para a gatinha Ofélia da querida Sandra Mesquita porque ela é Bela

Ofélia - 01


- Imagens em movimento são sempre momentos sem um só lamento.
- É o primeiro dia com energia.
 A Sandra diz-me isto.
 Eu fico a observar os teus olhos felinos e pequeninos... 
 Imagino 2019 histórias para contar com memórias.
 O teu corpo apesar de ser frágil é ágil.
- Dois meses é uma certeza...
- A Ofélia é ou não uma beleza?  
 Diz-me a Sandra num qualquer tempo... 
Eu penso no momento...
- Os gatos foram a salvação da humanidade...
- Em Veneza são tratados como realeza...
- A sua natureza não é sinónimo de tristeza...
- Tu serás sempre única...
- Tu nunca iras vestir uma túnica...
- Felina...
- O teu doce ronronar será semelhante ao da Selina.
 Acabo por mencionar isto à Sandra...
- A Ofélia é uma musa nada confusa...
- A Ofélia será quem irás ser num contínuo renascer...
- A Ofélia será a tua vaidade quando te perguntarem pela tua idade.
 Vou dirigindo estas frases à Sandra e à Ofélia enquanto penso que penso.
 Noto o crescimento do corpo dela sempre bela, nos seus movimentos, em como os seus olhos serão a luz do dia mesmo se a noite ficar sem energia... 


Ofélia - 02


 Penso numa gatinha pequenina... 
 Penso em várias gatinhas com  personalidade e identidade... 
 Penso em dias, horas e momentos... 
 Penso em minutos, segundos e mundos nada profundos.
- Será que pensas?
- Será que o sonho comanda a vida numa ida?  Questiona-me a Sandra.
 Observo a Ofélia e todos os seus movimentos ao mínimo detalhe...
- Não penso...
- Isso é um facto num acto... 
 Vou respondendo à Sandra.
- A Ofélia é bela...
- A Ofélia não é a Cinderella...
- A Ofélia não é a musa de Pessoa...
- A Ofélia é uma coisa boa...
- A Ofélia não é a alma duma presença...
- A Ofélia é essência... 
 Murmuro isto à Sandra.
 Sei que o mundo de repente fica diferente quando temos um ser felino independente sempre na nossa mente nada ausente...
- Para sempre no presente num instante que se converte num diamante?
 Pergunta-me a Sandra.
 A Ofélia mira-me num olhar como se estivesse a observar o mar... 
 Ela salta e coloca as patas no ar à procura dum insecto como se fosse um mero objecto.
 E sem a Sandra pensar, a Ofélia deixa de ser um acto e torna-se num facto.


Um simples homem nascido na invicta a escrever 

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